Ultimamente tenho me questionado muito sobre a vida, sobre o sentido que ela tem e sobre o valor que atribuímos a ela.
Nossas vidas passam tão rapidamente dentro desse turbilhão da modernidade. Vivemos tão cheios de tarefas, de responsabilidades, de dúvidas e incertezas que acabamos deixando de lado as pequenas coisas, aquelas coisas prazerosas, que podem até não contribuir de forma explícita para nossa existência, mas que sem elas, parece que nos falta alegria.
Admirar as flores, sentir o vento soprar nos cabelos, meditar, ler um livro por puro prazer e aproveitar alguns momentos de forma descompromissada, lembrando dos bons momentos que passaram e sonhando com os que poderão vir. Ah! Como eu queria fazer isso todos os dias!
No meio de tantas coisas, viramos espécies de robôs, pois deixamos muita coisas passarem e não filosofamos sobre elas, não fazemos uma auto-crítica, não gritamos, nos calamos...
Escrevendo tudo isso, uma tela vem à minha cabeça. Lembro da pintura de Goya em que ele retrata Saturno(tempo) comendo seus filhos com voracidade, sem piedade.
É isso que o tempo faz com a gente, somos devorados a cada momento e nem ao menos percebemos...
sábado, 4 de outubro de 2008
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6 comentários:
Muito verdade! Essa vida tão corrida.. mal temos tempo pra pensar nas coisas simples. Sinto muita falta de "não ter o que fazer".
=T
Abraços
As melhores reflexões acontecem num espaço de tempo entre as atividades, como na volta da faculdade/trabalho dentro do ônibus.
O texto condiz muito com o que vivo. Deve ser o fato de ambos fazermos jornalismo.
Beijos e boa semana!
Maninhaaaaaaaa....
mas ai que tá a graça de conseguir sentir alegria nas pequenas coisas, hoje em dia elas estão tão raras, que quando elas acontecem nos acabamos dando mais valor para elas...
bjs
muito bem, continue assim :D
Totalmente verdade....não temos tempo nem pra nós mesmo....
somos escravos do tempo, onde quem tem tempo é rei!
mauahua
beijos Anita!
Interessante observação. Saudades do mario kart double dash e da epoca que eu dormia...
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