quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Resposta

A curiosidade habita a minha vida desde a infância... ela me faz seguir em frente, mas também me faz voltar a cabeça para o passado em determinados momentos. É como uma chama que me consome e que não permite que eu deixe as coisas quietas. Talvez seja pelo excesso desse sentimento que eu escolhi a minha futura profissão de jornalista...
Em alguns momentos, eu me sinto extremamente mal por não conseguir a explicação de determinadas coisas, mas sei que esse problema não é exclusivamente meu, outras pessoas também odeiam deixar marcas para trás.
Todo mundo tem o direito de receber explicações, ainda mais quando os problemas os envolvem! Não que as explicações detalhadas sempre mudem a situação vigente, mas elas ajudam a abrandar a alma, a resgatar o sossego, a abrir os olhos para o conhecimento.
O fascínio da descoberta me encanta, pois ele permite que eu não me acomode e busque entender as coisas, entender os sentimentos, entender a vida de alguma maneira!

sábado, 4 de outubro de 2008

E o tempo voa...

Ultimamente tenho me questionado muito sobre a vida, sobre o sentido que ela tem e sobre o valor que atribuímos a ela.
Nossas vidas passam tão rapidamente dentro desse turbilhão da modernidade. Vivemos tão cheios de tarefas, de responsabilidades, de dúvidas e incertezas que acabamos deixando de lado as pequenas coisas, aquelas coisas prazerosas, que podem até não contribuir de forma explícita para nossa existência, mas que sem elas, parece que nos falta alegria.
Admirar as flores, sentir o vento soprar nos cabelos, meditar, ler um livro por puro prazer e aproveitar alguns momentos de forma descompromissada, lembrando dos bons momentos que passaram e sonhando com os que poderão vir. Ah! Como eu queria fazer isso todos os dias!
No meio de tantas coisas, viramos espécies de robôs, pois deixamos muita coisas passarem e não filosofamos sobre elas, não fazemos uma auto-crítica, não gritamos, nos calamos...
Escrevendo tudo isso, uma tela vem à minha cabeça. Lembro da pintura de Goya em que ele retrata Saturno(tempo) comendo seus filhos com voracidade, sem piedade.
É isso que o tempo faz com a gente, somos devorados a cada momento e nem ao menos percebemos...